História

A Liga de Profilaxia e Ajuda Comunitária (LIPAC) é uma Instituição Particular Sem Fins Lucrativos (IPSS) que tem como objetivos a profilaxia e a prevenção primária, secundária e terciária da Deficiência Social.

A LIPAC tem a sua génese na LIPAT – Liga de Profilaxia do Alcoolismo e Toxicomanias (1984), que foi buscar a sua primeira fundamentação na Delegação do Norte, criada em 1978, da Sociedade Anti-Alcoólica Portuguesa.

Em 2003, era modificada a designação de LIPAT para LIPAC e, em 2004 foi alterada a sua sede da cidade do Porto para V. N. Famalicão, centrando na última toda a sua atividade.

A mudança de designação passou por adequar a nomenclatura ao âmbito de intervenção e objeto social. Como Liga de Profilaxia do Alcoolismo e Toxicomanias (LIPAT), a instituição estava voltada apenas para a questão do alcoolismo e das toxicodependências.

Com a alteração para Liga de Profilaxia e Ajuda Comunitária (LIPAC), passa a intervir não só nestas duas realidades sociais, bem como noutras, não menos preocupantes, como o caso do insucesso e abandono escolar precoce, da desqualificação profissional e formativa, das crianças e jovens em risco, dos idosos, da violência doméstica, entre outras.

A mudança para a zona do Vale do Ave, constitui-se como um processo natural e associado a uma estratégia de crescimento da instituição.

Em Janeiro de 2005, a LIPAC abre portas na freguesia de Calendário, concelho de Vila Nova de Famalicão, mantendo como finalidade e de acordo com o Cap. I, Artigo n.º 2 dos estatutos, contribuir para a “promoção da profilaxia da Deficiência Social pela educação, formação profissional, cultura, desporto, recreio e ocupação dos tempos livres, desde o apoio à infância à terceira idade e noutras atividades de carácter social, coadjuvando com serviços públicos e outras instituições ou entidades, em espírito de auto-ajuda, ajuda-mútua e interajuda”.

A população alvo da entidade são pessoas portadoras de défices, a vários níveis: social, psicológico, económico, educacional e/ou cultural e profissional;

Estes défices são explicados, em larga escala: quer pela falta de autonomia, de regras e de responsabilização não trabalhadas em momento certo; quer pelo meio em que sempre estiveram inseridos que não foi suficientemente facilitador para colmatar os referidos défices; quer ainda porque um dos principais pilares – a Família, não se constituiu como uma estrutura sólida e capaz de estimular e desenvolver as competências que os ajudassem a tomar as melhores decisões antes da maturação da sua identidade, entre os 18 e 21 anos.

Desta forma, porque acreditamos que muito há a fazer nesta área e porque temos que admitir esta nova realidade sem preconceitos nem juízos de valor, avançamos com o Conceito de Deficiência Social e registámo-lo no ano de 2006, em França – Lyon – onde estão salvaguardados os direitos da patente do Método Psico – Comunitário bem como deste conceito, para que melhor fosse divulgado e reconhecido, quer a nível nacional e europeu, quer internacional.

Missão: Promoção do bem-estar físico e mental, através do envolvimento comunitário.